quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BRASIL APAGA ÚLTIMO 'FANTASMA', vence Cuba com TORCIDA VIRA-CASACA E CONQUISTA 4º PAN

O México não passou nem da primeira fase do vôlei dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Mesmo órfã de representante na final, a torcida compareceu em massa. E, ao longo da partida, mudou de lado por várias vezes. Diante da torcida vira-casaca, o Brasil apagou seu último ‘fantasma’, venceu Cuba por 3 a 2 (25-15, 21-25, 25-21, 21-25 e 15-10) em reedição da final do Pan do Rio-2007 e conquistou o quarto título da competição (1959, 1963, 1999 e 2011).

A seleção feminina passou por período difícil em que ganhou a pecha de "amarelona". Na Olimpíada de Atenas-2004, no Mundial-2006 e no Pan do Rio-2007, a equipe deixou escapar vitórias que tinha nas mãos. 
O status foi deixado de lado com o inédito ouro olímpico em Pequim-2008. Agora, o último vestígio do período ruim ficou para trás com a vingança contras as cubanas, que ficam com a prata. Os Estados Unidos completam o pódio em Guadalajara com o bronze.
Brasileiras comemoram o ouro no vôlei, após uma vitória
complicada contra Cuba
As atuais campeãs olímpicas tiveram que superar uma dificuldade encontrada logo no primeiro jogo: Jaqueline sofreu uma concussão cerebral e fratura cervical e ficou fora do Pan – ela, inclusive, já está no Brasil. E mesmo invicto na competição, o técnico José Roberto Guimarães não gostou da maioria das atuações do Brasil durante o Pan e prometeu dar uma dura nas meninas. 

A bronca anunciada parece  ter surtido efeito. As titulares Dani Lins e Sheilla, Paula Pequeno e Mari, Fabiana e Thaísa, e a líbero Fabi entraram dispostas a apagar a frustração da prata obtida no Rio-2007 em final justamente contra Cuba.

Os tradicionais estranhamentos na rede começaram cedo desta vez. Mas sem grandes demonstrações de desequilíbrio de nenhuma parte. Na bola, o Brasil foi muito superior. O saque tático entrou e as cubanas tiveram sérios problemas de recepção, agravados com erros grosseiros no ataque. 

O resultado foi um passeio desde o início: 8-3. Mari estava inspirada e potente no ataque. Ficou fácil para o Brasil ganhar a simpatia do público presente e abrir larga vantagem. Nem uma reação cubana no fim foi suficiente para impedir vitória brasileira na parcial: 25-15.

UOL Esportes
Roberta Nomura
Em Guadalajara (México
)

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