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Rio de Janeiro (RJ)
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Especialista de órgão internacional alerta pra riscos em caso de atraso na preparação brasileira
O Brasil precisa se apressar para não correr riscos em relação à segurança do Mundial de 2014. Este foi o recado dado por Mohammed Hanzab, presidente do Centro Internacional para Segurança no Esporte (ICSS).
– Começar tarde (os preparativos de segurança) pode causar muitos problemas – afirmou Hanzab, durante painel realizado nesta terça-feira, durante o segundo dia da Soccerex.
Membro dos comitês de segurança das duas últimas Copas (2006 e 2010) e do Mundial feminino deste ano, Heinz Palme reforçou a necessidade de planejamento.
Para ele, um bom esquema de segurança para um grande evento passa não só por treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos, mas também por ações simples. Palme citou o exemplo da Copa de 2006, na Alemanha, em que o combate à violência incluiu farta informação para os torcedores e uma campanha anti-racismo.
No caso de um país que voltará a receber um Mundial após 64 anos, o especialista alemão recomendou minimizar novas práticas, aplicando metodologias já aprovadas.
– Estamos em contato com o Brasil e tivemos um bom retorno do que se pensa para essa questão. Especialistas podem contribuir, apesar de a maior responsabilidade ser das autoridades locais. Mas há dois anos pela frente para se trabalhar isso – disse Palme.
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