Atacante
do Milan pediu alto para retornar ao clube brasileiro, que, no momento, não
pensa na contratação. Presidente, porém, não descarta por valores mais baixos.
Marcio
Porto - Santos (SP
O
presidente Luis Alvaro Ribeiro é um dos membros do Comitê de Gestão do clube
contrários à contratação do atacante Robinho no momento. Quer dizer, muito
contrário. Em entrevista ao LANCE!Net, o mandatário confirmou a pedida do Rei
do Drible e justificou por que a negociação com o Milan (ITA) é inviável, pelo
menos por enquanto.
– Desse
jeito, com esses valores, não vou contratá-lo. Nenhum jogador do mundo vai
receber R$ 1,2 milhão de salários no Santos. Não dá, apesar de todo carinho que
temos por ele – disse o presidente.
E MAIS
> CBF libera e Santos enfrenta o Barcelona em agosto, diz jornal
> Sem acerto por Felipe Anderson, diretor da Lazio volta à Itália
> Santos afasta lateral por indisciplina e meia fica sem entender
> CBF libera e Santos enfrenta o Barcelona em agosto, diz jornal
> Sem acerto por Felipe Anderson, diretor da Lazio volta à Itália
> Santos afasta lateral por indisciplina e meia fica sem entender
Atualmente,
o maior salário do elenco é do argentino Walter Montillo. No entanto, é
praticamente a metade do pedido de Robinho.
Uma
alternativa seria garimpar empresas dispostas a bancar parte do ordenado, como
o clube fez em 2010, ano em que o ídolo foi repatriado. Porém, o departamento
de marketing vê diferenças substanciais nos dois momentos e no poder de atração
do atacante do Milan.
O
Comitê de Gestão também entende que um jogador de 29 anos, fora da Seleção e
com pouco mais de um ano de contrato, vale muito menos do que os quase R$ 30
milhões pedidos pelo Milan. Um valor justo, segundo membros da cúpula santista,
seria cerca de 6 milhões de euros (R$ 17,4 milhões). Não é de hoje que os
cartolas divergem sobre repatriar ou não o ex-camisa 7 do Peixe.
Enquanto
isso, Robinho passa férias em Santos e aguarda outros contatos da diretoria
santista. Ele já manifestou seu desejo de voltar e as conversas devem
continuar.
As
três partes da negociação
Santos
Disposto
a suprir a lacuna deixada por Neymar, aceita desembolsar até cerca de R$ 17,4
milhões para repatriar Robinho. A contratação seria uma resposta para o
torcedor, que vê o clube em processo de reformulação. Hesita em trabalhar com
valores perto do pedido pelo Milan (cerca de R$ 29 milhões) e nem cogita pagar
R$ 1,2 milhão de salários ao atleta. Parte com metade, cerca de R$ 600 mil
mensais.
Milan
Quer
vender o brasileiro e abrir uma vaga no ataque, possivelmente preenchida pelo
argentino Carlitos Tevez. Italianos avaliam que o valor de Robinho ainda é de
10 milhões de euros (cerca de R$ 29 milhões) e que só abaixará em janeiro,
quando restar seis meses de contrato. Pelo empresário Mino Raiola, representante
do jogador, sugeriu dois amistosos dos quais ficaria com a renda. O Peixe até
gostou da ideia.
Robinho
Está
feliz na Itália, mas preferia voltar ao Brasil para o clube do qual é ídolo. O
desejo é, principalmente, porque o aproximaria da Seleção Brasileira, segundo
sua análise. No entanto, com a saída de Neymar, Robinho entende que a pressão
será maior em suas costas e por isso fez uma alta pedida salarial, até mais do
que ganha no Milan. Ele passa férias em Santos e até está disposto a negociar o
ordenado que receberia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário