quarta-feira, 26 de junho de 2013

Júlio Cesar defende pênalti, Brasil bate o Uruguai no fim do jogo e vai à final

Goleiro evitou vantagem uruguaia quando o jogo ainda estava empatado por 0 a 0. Fred e Paulinho garantiram o triunfo no Mineirão

Bruno Winckler - enviado iG a Belo Horizonte 

Júlio Cesar foi quem mais se mexeu e agitou os colegas durante a execução do hino nacional antes de Brasil e Uruguai. Foi quem mais falou da emoção que é ouvir o público quebrando o protocolo da Fifa para cantá-lo até o fim. Sua retribuição veio num pênalti defendido aos 14 minutos do primeiro tempo. Ali o Brasil começou a construir a vitória que o coloca na final da Copa das Confederações de 2013.

Fred, filho de Minas Gerais, foi às redes no estádio que chama de casa. Paulinho garantiu a vitória no final do jogo e o Mineirão não se tornou num torneio da Fifa o que foi o Maracanã em 1950. O Brasil vai ao Rio de Janeiro no domingo para enfrentar Espanha ou Itália e confirmar que pode fazer frente às grandes seleções também em 2014.

A alegria de torcer para a seleção voltou nesta Copa das Confederações, mas nesta quarta-feira, essa torcida veio acompanhada de sofrimento, diferente dos jogos que antecederam a chegada do Brasil à semifinal contra Japão, México e Itália.

Um clássico entre Brasil e Uruguai não se ganha de véspera, muito menos com estatísticas. O técnico Oscar Tabarez disse essas palavras durante a semana. E com a alma celeste aflorada, foi o Uruguai que controlou os minutos iniciais de jogo.

O Brasil não teve o início de jogo que havia conseguido nos três jogos da primeira fase. A pressão sobre o adversário em seu campo de defesa foi frouxa. Talvez pela presença do trio de atacantes uruguaios a marcação brasileira se concentrou no campo de defesa e assim a equipe perdeu seu diferencial.

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