Presidente
do país demite dirigentes e pede prisão de mandatário. Entidade máxima do
futebol responde com documento manifestando preocupação.
A
campanha da Nigéria na Copa do Mundo de 2014 provocou uma grave crise interna.
Após a eliminação das Super Águias nas oitavas de final, o presidente do país
africano, Goodluck Jonathan, solicitou a prisão de Aminu Maigari, mandatário da
federação de futebol nigeriana (NFF) e a destituição dos demais dirigentes dos
seus cargos.
Como a
Fifa não aceita intervenções de governos nas suas entidades afiliadas, a
seleção verde e branca pode ficar sem o direito de disputar uma competição
oficial. Ministro dos Esportes, Tammy Danagogo explica que a medida
governamental não significa interferência.
-
Faremos o nosso melhor para que a Fifa saiba que não há interferência do
governo, não temos essa intenção. E posso assegurar que não irá interferir além
de fazer o que é necessário legalmente pelas regras da Fifa, além de garantir
que haja uma atmosfera pacífica - disse o ministro.
A
entidade máxima do futebol enviou um documento oficial manifestando a grande
preocupação com as medidas que as autoridades públicas da Nigéria estudam
colocar em prática. A carta também estipula a próxima terça-feira como prazo
máximo para que os dirigentes nigerianos sejam restituídos. As regras da Fifa
protegem as 209 federações associadas de intervenções.
Na Copa
do Mundo de 2010, quando a Nigéria foi eliminada ainda na fase de grupos, o
governo daquele país ameaçou parar as atividades da seleção por
dois anos. Na época, a Fifa protestou e as autoridades nigerianas recuaram.
Atual
campeã da Copa Africana de Nações, a Nigéria se despediu da Copa do Mundo de
2014 com derrota para a França nas oitavas de final, por 2 a 0.
Fonte:
SporTV.com
Abuja,
Nigéria
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