Bahia cede empate para América-MG na estreia da Série B

Jogando em Belo Horizonte, o Bahia fez uma partida equilibrada contra os donos da casa América-MG e ficou no empate, por 1 a 1, na estreia da Série B do Campeonato Brasileiro 2015. 1. Os gols foram de Wesley Matos (contra) para o Bahia e Mancini, para o América-MG. Com o resultado, o tricolor inicia a competição somando um ponto e ocupa a oitava colocação. Na próxima sexta-feira, às 19h30, o tricolor recebe o Mogi Mirim, no Estádio Pituaçu, em Salvador, pela segunda rodada.

A estreia do Bahia valeu a pena mais pelas lições tiradas do que pelo aceitável empate fora de casa contra a organizada equipe do América-MG. No 1 a 1 deste sábado, o Tricolor fez partida consistente. Associado ao primeiro semestre positivo que vem tendo, dá para consolidar sua condição de forte candidato ao acesso. Por outro lado, houve vacilos que precisam ser logo corrigidos para que o Bahia cumpra sua meta de retornar à Série A.

O principal é que o time tem que ficar mais ligado na qualidade de seus novos adversários. O nível da Série B é maior do que a Copa do Nordeste, na qual o Tricolor foi 2º colocado, e incomparavelmente superior ao do Campeonato Baiano, que ele conquistou. Por isso, não dá mais para ficar perdendo oportunidades claras de GOL, como ocorreu ontem. Após abrir o placar aos 9 minutos com GOL contra de Wesley Matos em cruzamento de Tony, o Bahia desandou a desperdiçar chances.

Três lances foram chamativos. Dois na etapa inicial. Maxi Biancucchi, da meia-lua, acertou a trave. Nos acréscimos, Zé Roberto, mesmo com o goleiro fora do gol, enrolou-se ao tentar um drible no zagueiro quando poderia finalizar a jogada ou passar a bola para Willians Santana, que havia entrado no lugar de Kieza, que saiu sentindo uma contratura MUSCULAR. Outro a sair lesionado foi Tony. No domingo, 10, a dupla fará exames para saber a gravidade do problema.

Já Willians pareceu não ter aprendido a lição do lance de Zé Roberto, pois, na etapa final, recebeu passe espetacular de Maxi e, na cara do gol, ao invés de finalizar, perdeu a bola ao tentar o drible. Além dessas chances, o Bahia quase marcou em chutes de Tiago Real e Bruno Paulista que pararam em grandes defesas de João Ricardo.

Outro lição a ser aprendida foi na defesa. A postura ofensiva do Bahia lhe deixou vulnerável. Três bolas perigosas dos mineiros só não entraram graças ao goleiro Jean.

Mas, aos 20 do segundo tempo, não houve jeito. Mancini recebeu de Sávio e, na cara do gol, empatou o duelo.

Fonte Atarde

Foto Thomás Santos l Futura Press l Estadão Conteúdo