Paulo
Passos
Do
UOL, em Belo Horizonte
Foi da
forma mais emocionante que poderia ser. Com pênalti defendido no início, gol no
final e vitória sobre o carrasco de 1950, a seleção está na final da Copa das
Confederações.
O
Brasil venceu o Uruguai, por 2 a 1, no Mineirão e agora enfrentará o vencedor
de Itália e Espanha, no domingo, no Maracanã.
Eficiente
nos jogos da primeira fase, a “blitz” da seleção brasileira nos primeiros 15
minutos de jogo não foi repetida. O time de Luiz Felipe Scolari não conseguia
ter a posse de bola, muito menos atacar. Os uruguaios eram mais eficientes,
cadenciavam o jogo e mantinham a bola no campo de defesa do Brasil.
Diferentemente
das vitórias sobre Japão, México e Itália, quando o Brasil amassou os rivais
nos primeiros minutos, contra o Uruguai não conseguiu nem chegar à área, muito
menos criar uma chance de gol.
O
público tampouco reagia como nas partidas da primeira fase. Nas arquibancadas o
que se via eram alguns momentos de motivação que contrastavam com outros de
silêncio absoluto. O clima tenso dentro de campo refletia na torcida.
Após
uma cobrança de escanteio, aos 10 minutos de jogo, o Mineirão calou de vez.
Depois de Forlan levantar a bola na área, David Luiz puxou a camisa de Lugano
que caiu. O árbitro marcou pênalti.
O
silêncio virou vaia. Primeiro, para o juiz e depois direcionadas a Forlan,
cobrador do Uruguai. O meia-atacante chutou no canto esquerdo de Júlio César. O
goleiro pulou bem e tocou a bola para fora. O que se ouviu depois foi um grito
mais forte até do que o de gol.
A
defesa mudou a atitude da seleção, que passou a conseguir chegar no campo de
ataque. O primeiro chute ao gol do Uruguai só ocorreu aos 16 minutos, quando
Oscar bateu de fora da área.
O
Brasil até passou a ter mais posse de bola, mas penava para criar chances de
gol. O forte sistema defensivo dos uruguaios atrapalhava a ousadia brasileira.
Compactado, com uma linha de quatro defensores atrás e até o trio de frente,
com Forlan, Cavani e Suarez, marcando, o time de Felipão encontrava muito dificuldade
para criar.
Foi dos
pés de Paulinho que a seleção conseguiu furar a defesa uruguaia. Aos 40 minutos
de jogo, o volante deu lançamento longo para Neymar, já dentro da área. O
atacante tirou o goleiro da jogada e a bola sobrou para Fred abrir o placar.
Pelo que conseguiu fazer no primeiro tempo, o 1 a 0 era goleada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário