quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pelé sofre como torcedor, vibra após a conquista e abraça Muricy Ramalho


Rei do futebol desfilou de mãos dadas com o técnico santista pelo gramado e depois foi participar da entrega das medalhas aos tricampeões da América


Por GLOBOESPORTE.COM
São Paulo

Em 1962 e 1963, ele só não fez chover dentro de campo e levou o Santos ao bicampeonato da Taça Libertadores da América. Quarenta e oito anos depois, o coração do Rei Pelé voltou a bater mais forte. Desta vez, do lado de fora dos gramados. Como torcedor Edson Arantes do Nascimento sofreu durante os 90 minutos, viu a dupla Neymar e Ganso brilhar mais uma vez e, assim que o argentino Sergio Pezzotta terminou a partida contra o Peñarol, o rei do futebol entrou no gramado para comemorar mais uma noite glorioso na história do Santos. (Veja no vídeo ao lado)
Primeiro fez questão de abraçar o técnico Muricy Ramalho. De mãos dadas com o comandante santista, desfilou pelo gramado. Depois, cumprimentou vários jogadores. Emocionado, o maior jogador de todos os tempos conversou rapidamente com os jornalistas antes de subir para o palco para participar da premiação. E revelou que sofreu muito mais como torcedor do que na época de jogador.
Pelé comemora o título do Santos no estádio do Pacaembu (Foto: Marcos Riboli / Globoesporte.com)

- É um prêmio muito grande para toda essa garotada. É uma coisa maravilhosa. Sou um cara emotivo. O homem de Três Corações (referindo-se a cidade em que nasceu) quase teve o coração saindo pela boca. Como torcedor é fogo, olha só como eu estou – afirmou Pelé, com os olhos cheios de lágrimas.
 
23/06/2011 00h25 - Atualizado em 23/06/2011 00h32

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