O que o
Vitória fez com o Bahia, na inauguração da Arena Fonte Nova, foi uma
irreparável humilhação, porque fica na história do clássico até acima da grande
festa do novo estádio.
O
problema é que o Bahia levou para campo uma crença desmedida de que era
favorito, por estar voltando para a sua casa, contra um adversário visitante e
sem muita credibilidade até diante de alguns críticos, que procuravam minimizar
o desempenho rubro-negro de haver vencido todos os jogos do Estadual.
É
lastimável que tenha chegado ao desfecho que chegou: agora, com o técnico
Jorginho demitido, porque alijou Souza do grupo, parece que nada mais presta no
Tricolor. Na verdade, o que houve foi um time (o Vitória) jogando com acerto em
todas as suas linhas e outro (o Bahia), sem padrão, com falhas em todos os
setores. E levou gol após gol, sem qualquer poder de reação.
Não
acho que o Bahia só tenha perdido porque Souza não foi utilizado, nem que o
grupo tenha “armado” a queda do treinador. O que houve foi realmente um péssimo
jogo do Bahia e uma notável apresentação do Vitória.
Enquanto
Jorginho mudou o esquema, colocando Marquinhos Gabriel em lugar de Diones – e
muita gente pediu isso – Caio Júnior não abriu mão de seu sistema habitual,
apenas colocando Dinei no lugar do artilheiro lesionado Marcelo Nicácio.
Só os tricolores fanáticos não levaram para
campo a visão de um adversário, que tem melhores jogadores e estilo de jogo
mais assentado.
O
Vitória sobrou e muitos de seus jogadores – Nino, Victor Ramos, Escudero,
Michel, Luiz Alberto, Renato Cajá e Maxi Biancucchi - estiveram em jornada
inspirada.
O 5x1
foi até pequeno para a superioridade rubro-negra. Bahia Notícias
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