domingo, 10 de novembro de 2013

Seleção de Itapetinga dá adeus ao Intermunicipal

Os itapetinguenses ainda não se acostumaram com tantas decepções no futebol amador baiano. Os bicampeões do Intermunicipal nem se quer conseguiram assustar seus adversários mais fortes dentro da sua própria casa. Entre mortos e feridos, torcedores tentaram achar os culpados da eliminação inesperada e tricolor vira, de vez, freguês do futebol do sul do estado.
Como se não bastasse ser um bom freguês da seleção de Porto Seguro, agora mais uma seleção do sul do estado, o time de Itamaraju, elimina a seleção de Itapetinga no Intermunicipal. Não temos muito conteúdo de jogo pra falar, discutir ou, até mesmo tentar eleger os culpados desta eliminação.

Nas arquibancadas, os torcedores até fizeram isto, mas a discursão estava longe de ter uma conclusão unanime. O certo é, que o time nunca se comportou muito bem com adversários difíceis, mesmo jogando em casa. Dizem que torcedores fanáticos só falam besteiras nas arquibancadas, mas entre as duras palavras indecentes gritadas por ali, escutávamos um conteúdo, que só Goiabão não via.

“Este time não toca a bola, estamos jogando em casa e nesta p… Quem tem que mandar é agente”, assim declarou o torcedor durante o jogo. Duro, mas perfeitamente consciente, os torcedores já entendiam que, um time que não domina uma bola no meio campo e não há possui de forma coerente, irá tomar pressão até acontecer o pior dentro do próprio estádio.

Itamaraju copiava um pouco do futebol de Jitaúna, tocando muito melhor a bola do que o time da casa e isso lhe proporcionou chances reais de gol do que o seu adversário. No único gol da partida, Roni ganhou um presente da tão valiosa e quase perfeita defesa de Itapetinga. Os tricolores tinham orgulho de sua principal virtude no campeonato, que um dia iria errar.

O que mais nos incomodou esta semana foi ouvir do técnico Carlos Goiabão, que, o seu camisa 10, o meio campista Guga, estaria fazendo um excelente campeonato. Isso já tinha sido uma declaração desastrosa, mas compreensível, pois o treinador não tinha muita opção naquele setor, e preferiu dar moral ao apagado jogador, no qual confiou o bastante para não tira-lo da partida.

A entrada de Danilo no time foi uma boa alternativa, que acabou melhorando a ofensividade e os chutes fora da área começaram a surgir pelo camisa 15. Danilo poderia ser a solução do empate, como quase foi, mas nem ele e nem ninguém, consertava o buraco que nosso meio campo deixava pra que Itamaraju pudesse passear em campo, assim como fez Jitaúna em pleno Primaverão.

O goleiro Bruno saiu muito irritado do jogo. A emoção tomou conta de um dos símbolos de um time que buscou, tentou, guerreou e não sucumbiu em momento algum, mesmo perdendo o jogo. Mas este empenho não foi o suficiente para corrigir erros, que começaram deste a contração.

Embora fosse feito com muito esforço e dedicação, a construção deste projeto nunca teve um planejamento eficaz, coerente e inteligente. Ficamos na torcida pra que a nossa paixão dê ouvidos á nossa razão e que possamos ser, de novo, os tão merecedores “tricampeões”. Final, Itamaraju 1 x 0 Itapetinga.

Fotos – Marcelo Brito e Laézio Oliveira.
Edição e crônica – Esdras Lopes.

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