Um
Vitória 100% contra um Bahia de flerte com a crise. Assim os maiores rivais do
futebol baiano se encontraram neste domingo para o primeiro Ba-Vi do ano, no
estádio de Pituaçu, em Salvador. Com a bola rolando, as diferenças ficaram de
lado. E em um Ba-Vi marcado pelo equilíbrio o placar ficou no 1 a 1. Juan
marcou pelo Vitória, ainda no primeiro tempo, enquanto Fahel empatou para o
Bahia, na etapa final.
O jogo
marcou o encontro entre os amigos Marquinhos Santos e Ney Franco. Ameaçado de
demissão, o treinador do Bahia viu seu time fazer no segundo tempo, umas das
melhores atuações na temporada e declarações dos atletas de que estão fechados
com o comandante. Pelo lado do Vitória, o clássico mostrou que apesar da
juventude, os meninos da Toca estão prontos para enfrentar qualquer
batalha.
Além
dos treinadores, o duelo deste domingo marcou outros dois esperados encontros:
o dos ex-rubro-negros Maxi e Uelliton com a torcida do ex-clube. A dupla foi
perseguida pelos rubro-negros, maioria no estádio, durante o tempo em que
esteve em campo. Mas nada que abalasse a atuação da dupla. Melhor no primeiro
tempo, o Vitória viu o Bahia crescer na etapa final, mais equilibrada, mas como
leve superioridade tricolor. No final do jogo, os quase 19 mil presentes saíram
de Pituaçu com boas impressões de seus times.
Vitória
e Bahia só voltam a campo pelo estadual em dez dias. No entanto, o Rubro-Negro
tem um compromisso na próxima quinta-feira, pela Copa do Nordeste. O Vitória
vai até Fortaleza enfrentar o Ceará pelo jogo de volta das quartas de final da
competição regional. No jogo de ida, em Salvador, a partida terminou 1 a 1.
Para avançar, o Vitória precisa vencer ou empatar por dois ou mais gols. Depois
disso, o Rubro-Negro entra em campo no dia 6 de março, contra o Serrano, no
estádio de Pituaçu, às 19h30. Já o Bahia entra em campo no dia 5 de março,
contra a equipe do Galícia, também no estádio de Pituaçu, Às 21h50.
O
JOGO
Com um
time repleto de jogadores formado nas divisões de base, o Vitória foi para o
primeiro tempo apostando na juventude. Enquanto isso, o Bahia entrou apostando
na experiência dos seus jogadores e com duas estreias: Uelliton e Marcão. No
entanto, o que se viu em campo foi um partida fraca tecnicamente e muito
pegada. Sem homens de criação no meio de campo, o Bahia se limitava a marcar e
assistir aos meninos do Vitória comandados pelo experiente Juan.
No
entanto, o Tricolor se defendia bem e forçava os chutes de longe ou a bola
cruzada na área. Em uma dessas jogadas, num contragolpe rápido, Marquinhos levantou
na área, Dinei cabeceou e a bola ficou viva para Juan vencer a marcação e
empurrar para as redes. Depois do gol, o Bahia, enfim, acordou, mas só chegou
com perigo nos minutos finais do primeiro tempo, quando Rafael Miranda deixou
Marcão na cara do gol. O estreante chutou no canto, mas Wilson fez grande
defesa. Na lance seguinte, Titi cabeceou no susto e jogou para fora a chance do
empate ainda no primeiro tempo.
O
Vitória sentiu o gol e o Bahia cresceu na partida. Diferente do primeiro tempo,
o equilíbrio imperou na etapa final. Enquanto Marquinhos assustava de longe, o
Bahia chegava forte na velocidade Wagler e Maxi. Em umas das melhores chances
do Tricolor, o argentino cruzou na medida para Rhayner, que furou na hora do
arremate. Enquanto os dois mediam forças dentro de campo, os treinadores
tentavam mudar em busca do triunfo com alterações.
Futebol
Bahiano.com
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